sexta-feira, 10 de julho de 2015

Anjos na Terra


Este texto é dedicado à Vera de Vilhena, não porque o mesmo tenha a ver com ela, mas porque ela é uma inspiração para a escrita e para a vida.

Obrigada por teres cruzado o meu caminho!







Todas as crianças sonham.

Todos os adultos também.

Nunca percebi porque é que algumas coisas e loisas se perdem e outras tão desnecessárias se acrescentam…

Perde-se a inocência, a alegria, a genuinidade, a partilha, os encontros com amigos pela noite dentro, o ser…

Crescem, a par da idade, a vergonha dos afectos, o medo das palavras e dos compromissos, o querer ter e mostrar ao mundo que, no fundo, se vingou e cresceu da forma naturalmente errada.

Há, no entanto, umas almas que diferem dos comuns mortais… são raras e marginalizadas por uma sociedade descartável… falo dos seres que continuaram a sonhar, a contemplar, a partilhar, a amar, a falar sem medo, a viver de dentro para fora de forma tranquila e genuína, sem pensar nas aparências e evidências para tristes terceiros.

Ainda bem que ainda existem anjos na terra para iluminar um espaço que se divide em indecisões e reticências.

Ainda bem…
 
Maria Gaivota

1 comentário:

  1. Gostei muito, querida Inês. Sim, valham-nos os anjos! Um grande beijinho e obrigada pela doce dedicatória.

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