quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sweet Outono





Amanhã, começa o mês de Outubro.

Entramos no último trimestre do ano, com sabor a folhas caídas, aroma a castanhas assadas e com o Natal no fundo do túnel a adivinhar um ano novo.

É, talvez, o meu tempo preferido… aquele que me aquece a alma, pelo frio do inverno e o aconchego das lareiras, com um bom livro e um chá de gengibre e canela por companhia.

Novembro é o mês do meu aniversário, de ouvir parabéns vezes sem conta, de receber presentes, de viver ainda mais alegre pelo simbolismo que tudo tem.

É tudo muito especial no fim do ano… Há um encanto singelo, e quase sagrado, nestes três meses. Fazem-me imensamente bem, preenchem-me, confortam-me, sublinham o meu eu e a companhia de quem vive comigo.

Outubro é o mês dos laranjas.

Novembro, do verde musgo.

Dezembro cai vermelho e branco, raiado de verde, com árvores de natal e presépios espalhados pela casa.

Gosto de fazer os embrulhos, os laços que desmaiam nos mesmos e escrever postais feitos por mim a acompanhar as ofertas de cada um.

Tudo me sabe à manta de tricot, elaborada com retalhos e cores diversas que continuo a fazer com tanto amor.

É isto a vida!

São isto os afectos e as pequenas grandes coisas…

Sê bem-vindo, doce Outono!
 
Inês
 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Wonderful world

"Não te importes da raça nem da cor da pele"



De que são feitos os Afectos?... gestos naturais, liguagem anímica de tudo o que não se define.
A ternura de laços entre animais de espécies diferentes é indescritível e imensa de sensações que inundam o coração dos humanos com sentimentos primários e maternos... humanos esses que, por sua vez, maltratam os animais e se auto-mutilam sem dar conta... parece que, o pensamento lhes aniquila a inteligência inata do ser... um saber  que é em tudo artilhado de uma profusão emaranhada de crescimentos desviados, afastados da essência da vida: o Amor... esse, que tudo cura, envolve e cria... esse que, sem palavras, se faz sentir no húmus da savana e do deserto entre seres vivos que, sem falar, nos transmitem os valores que os humanos crescidos, com escolaridade e suposta inteligência, esqueceram nos berços onde, outrora, foram embalados.
Tudo se resume a um ciclo.
Tudo se resume a essesentimento infinito e grandioso que nos faz bem, que cria laços e conforta e nos leva de volta à terra, nos iguala.
Que os humanos se possam aproximar mais destes animais que, de forma inata, sem construções, nem livros ou acesso à internet, nos dão verdadeiras lições de vida!
 
 
 
 
Maria Inês


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Quanto custa viver sem ti?

 


Ninguém me ensinou a perder-te...
 
Ninguém me disse que a dor de não te abraçar e mimar seria um grito e eterno
 
E que sentir a mãe sofrer calada pela tua ausência
 
Me ia rasgar por dentro...
 
Desde o coma que aprendi a viver no caminho do amor

E só ele dá cor aos espaços a preto e branco deste novo caminho.

Começo um novo ciclo sem estares a meu lado

Para seres parte de mim.

Gosto de ti como na canção... "desde aqui até à lua...desde a lua até aqui"...

Não há valor que possa atribuir à minha pergunta

Porque viver contigo e sem ti é uma diferença a que ainda não me habituei."

 
Maria Inês

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O que nos faz bem




Passar os dias em modo de sobrevivência, repetida e constantemente, não é um bom prefácio para o livro da nossa vida.

É um lugar comum dizer que a vida é uma dádiva mas, também uma grande verdade que convém não cair no nosso esquecimento nas 24horas que o dia nos oferece.

O que é que vos faz feliz?

Algum de vós, alguma vez, fez uma lista das acções que vos fazem borboletas na barriga ou trazem paz?

Hoje, partilho convosco a minha lista e desafio-vos a estruturarem a vossa e a vivê-la intensamente.

Façam uma revisão daqui a 3 meses e coloquem novos desafios na vossa agenda da felicidade.

Há um mundo de possibilidades desconhecidas que podemos sempre iniciar, independentemente da idade.

Espero que gostem!

1.       Viajar (tenho o mundo à minha frente…);

2.       Sair com os melhores amigos (são poucos e muito bons);

3.       Ir ao cinema (gosto de filmes que me façam voar, que me remexam as entranhas e tragam valor acrescentado ao meu caminho);

4.       Fazer massagem e acunpuntura no Mandarim (são duas horas a deixar que cuidem de mim, de 15 em 15 dias);

5.       Ler um bom livro, mergulhar numa boa história (as minhas preferências vão para o romance, área comportamental/ espiritual/ meditação, organização/ planeamento/ decoração);

6.       Praticar aulas de Pilates/ Meditação/ Hatha Yoga/ Body Balance;

7.       Arrumar ( a sensação de ter a casa arrumada traz-me paz e ajuda-me a organizar o “sótão” que vive em mim);

8.       Comprar uma peça de roupa que traga valor acrescentado ao meu guarda-roupa (já vai longe o tempo em que comprava por impulso… agora, apenas o que necessito ou alguma peça que tenha muito a ver comigo e ache “única” e diferente);

9.       Aprimorar a maquilhagem (adoro ver vídeos sobre maquilhagem do dia-a-dia, sobre novas pallettes de cores… gosto, especialmente dos vídeos da Inês Franco – maquilhadora profissional);

10.   Conduzir e ouvir boa música ao mesmo tempo (as duas coisas reforçam uma boa viagem);

11.   Passar serões com a mãe (quem não gosta de afectos?);

12.   Escrever, contar histórias e partilhar estados de alma nos meus blogues (embora tenha deixado a escrita em stand-by durante os dois anos em que o pai esteve hospitalizado, continua a ser uma das acções que melhor me faz);

13.   Dormir numa cama confortável (principalmente se, lá fora, chover e fizer frio).

14.   Rir (já diz o ditado que, é o melhor remédio e, de facto, é um consolo quando me sai uma boa gargalhada);

 
Já começaram a fazer a vossa lista?

Inspirem-se e mãos à obra, que a vida não espera!

 

Inês Monteiro

terça-feira, 8 de setembro de 2015

"A Família Bélier"

 
Entre a família e o canto, o que será que Louane Emera, uma jovem de 16 anos, irá escolher?
 
Esta é uma história de afectos e ligações fortes.
Louane vive com os pais e o irmão, que são surdos-mudos, numa quinta, em França, e a jovem é a ligação entre eles e o mundo.
No entanto, Louane descobre uma paixão e um dom que desconhecia ter dentro de si... o canto e, depois de participar no coro da escola, alguém lhe propõe uma audição em Paris...
 
A beleza desta história são as coisas simples da vida que, na maioria das vezes, são as mais importantes.
O cenário bucólico-campestre, genuinamente alegre, salutar e familiar engrandecem um elenco notável ao som das canções de Michel Sardou.
 
 
Não percam este filme.. devolve-nos valores perdidos e embala-nos com a voz da actriz Anne Peichert, seleccionada para protagonista depois da sua revelação no Programa "The Voice" francês.
 
 
 
Ainda não comprou o bilhete?
De que está à espera?
 
Agarre o lado bom da vida :-)
 
Inês Monteiro