Acabei
de chegar a casa… o meu templo sagrado, onde vivem os meus livros, memórias,
histórias… onde permanecem cheiros de incenso e uma paz que em lado nenhum
encontro.
Gosto
das paredes, das poltronas e das almofadas, dos budas, do meu tecto de sonhos.
Sempre
vivi no sótão de um prédio que nunca tive.
Gosto
de lugares pequenos e aconchegados.
Gosto
da minha concha, de me sentir no meu feijão como se ainda resistisse como feto.
A
primeira vez que li a frase “Home is where the heart is...” transformei-a em
mantra e tornei-a minha em cada minuto da minha vida.
Só
existe um pó de perlim pim pim dentro das quatro paredes da casa a que chamo
minha, ou nossa… chama-se amor e é o único alicerce eterno à face da terra.
Vou
fazer um chá de especiarias, acender a lareira do Outono, ouvir uma boa música
e agradecer por mais um dia… por ter um lar e sentir o meu coração bater….
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