“I did my
best, it wasn’t much
I couldn’t
feel, so I tried to touch
I’ve told
the truth, I didn’t come to fool you
And even
though
It all went
wrong
I’ll stand
before the Lord of Song
With nothing
on my tongue but Hallelujah”
L.C.
Esta manhã, quando cheguei ao escritório, tinha um email de
uma amiga, a desejar bom fim-de-semana, com uma música de Cohen em anexo e um “R.I.P”
à frente…
“Cohen morreu?”, proferi de imediato, para o universo ( meu
companheiro de perguntas e respostas constantes e imediatas)…
Ninguém morre.
Apenas mudamos de plano.
Mas, bolas… o Cohen?
Independentemente do muito, e bom, que escreveu, ele era “A
Voz”…. grave, lânguida, gutural, sensual, familiar, universal, diferente e de
cada um de nós.
Remete-me para as coisas boas da vida, a inocência, as festas de garagem, os primeiros amores...
Remete-me para as coisas boas da vida, a inocência, as festas de garagem, os primeiros amores...
Aos 82 anos, deixa um espólio que será objecto de estudo e
deleite e, quiçá, num futuro próximo, um nobel póstumo.
E, como diria Eugénio de Andrade…”as palavras estão gastas…adeus!”
Obrigada, Cohen!
Um dia, todos nos encontramos!
Hallelujah
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